Imborná - Plásticos Bolhas

Plásticos bolhas flutuam na grama sintética
Onde nem os cactos de vidros reciclados
Teriam audácia de fingir que era deserto
O lugar onde meu coração e meu corpo
Serviu de cambuca pra receber tua alma oculta, meu amor
De tarde vou ver o sol se pôr
Quem sabe ver qualquer filme de horror
E as pessoas lá fora na loucura do mundo são Mula-sem-cabeças
Televisão e controle
Quem sabe cai na terça, o terço que já se esqueceram de cor
Mesmo que tudo volte em paz, um ciborque Barrabás
Será minha escolha, prefiro o orgasmo com a ajuda
De uma máquina de liquidificador
Eu amo minha boneca inflável!